Agora que parece que a Lufthansa vai comprar a ITA, restam poucas opções ao governo.
Com o ministro a vir dizer que a Ibéria é uma boa opção…
Pessoalmente acho que é péssima opção, mas que não resta grande liberdade para outra coisa… AF/KLM nunca conseguem decidir nada estão em perpetua guerra interna.
A pergunta que me coloco… o que correu mal na negociação com a Lufthansa??
Acho que ouve mesmo, fazia algum sentido, mais que a ITA na minha opinião que geograficamente não tem grande vantagem competitiva, e sofre de problemas estruturais semelhantes aos da TAP mas com custos com salários acho superiores…
Pensei o mesmo, mas analisando a coisa como um todo acredito que a LH venha a meter o pé na TAP, mesmo que nao seja totalmente, pode começar como está a começar na ITA ate porque a TAP é um elemento importante no contexto da Star Alliance em termos de transporte para o Brasil
Sendo eu do norte, gostava que ganhasse o grupo AF/KLM.
Acho que o grupo AF/KLM iria valorizar o aeroporto do Porto com uma espécie de Transavia Portugal.
Se for a Iberia, passa a não fazer sentido ter um 3º hub na península Ibérica. Eles já têm Madrid na flag carrier e Barcelona com low cost, não faz sentido outra a meu ver.
Sou decididamente a favor de que a Lufthansa obtenha uma participação na TAP Air Portugal.
Isto deve-se em parte à Star Alliance. Para mim, se a TAP fosse para outra aliança, seria pouco atractivo voar com a TAP. Além disso, muito tráfego para os centros da Star Alliance iria desaparecer.
Para a Star Alliance e o Grupo Lufthansa, a TAP tem um valor significativo porque é a porta de entrada para o Brasil e a América do Sul, um mercado que de outra forma seria realmente mal servido.
Se isto se concretizar, eles já não vão querer saber da TAP, porque haveria demais monopolia nas rotas Ibéricas e Américas.
Lufthansa está ainda a tentar comprar a ITA…
O que nos resta… Air France + KLM!
Ou então uma parceria entre vários companhias da Star.
Lembro de ler um artigo que falava num potencial da United + Lufthansa + Turkish Airlines fazendo um consórcio para não deixar a TAP cair for da aliança STAR.
Acho que o problema é que alguém tem de lá meter dinheiro, saindo o estado alguém tem de tomar conta da coisa e lá meter mais dinheiro… Pelo menos até a coisa começar a dar lucro.
Ninguém quer a noiva… Esse é o problema do estado a decadas.
Enfim: Mais depressa cai a TAP na mão de uma das “big 3” Europeias do que a ITA, essa é que é essa! E; convenhamos; parece que desta a opinião pública cá do retângulo já está bem mais favorável a que se faça. Isto vai ser rápido! Qual delas? A LH não quer que a TAP saia da Star, mas como também não quer ficar com o risco sozinha, irá pela certa chamar a Turkish para fazer a parte que lhe for mais favorável.
As outras duas das “big 3” irão apresentar propostas, mas isso será mais para estarem “por dentro” do que se passa, do que propriamente para ficarem com a noiva…
Mas, há uma hipótese de que pouco se tem falado… A Emirates pode estar interessada, se encontrar um bom parceiro local para isso (HiFly?)… E; isso mudaria tudo neste negócio. E; para que quereria a Emirates a TAP? Chegar com facilidade a partes da África onde se fala Português, ao Brazil e a muitos outros sítios… É que, o fim mais que anunciado dos A380, a prazo requererá novas abordagens. Uma “lança” mais ou menos baratinha na Europa viria mesmo a calhar!.. E; eles não fizeram um acordo de code share mais ou menos recentemente com a TAP? Coincidência???..
Em vez de ‘Big 3’, por que não criarmos uma expressão em português?
Trêsão / Troica (de novo)? Qualquer coisa!
Voltando ao tópico, concordo CS-TUK seria muito interessante a EK entrar na TAP.
O acordo entre ambos data de novembro 2021.
Haverá outra hipótese sem ser a HiFly? A EuroAtlantic por exemplo?
Mas acho que o aeroporto em LIS de momento não ajuda, nem pode receber os A380.
A lógica que falei da Emirates seria mesmo a de pós-A380, pelo que a questão de eles cá entrarem nem se coloca!.. O aeroporto não ajuda hoje, mas com o NAL que virá, aí já pode ajudar. Eles precisam de diversificar. Parceiro local pode ser qualquer um, desde que bem relacionado com o negócio aéreo. As empresas de fora da UE só podem ter até 45% do capital se a memória não me falha; logo; a uma Emirates será necessário um parceiro local firme que lhes permita mandar sem ter a maioria. Falei da HiFly porque, por cá parecem ser os que melhor se relacionam no médio oriente, mas pode haver outros a nível da UE.
Nunca deixou de estar; são até os maiores interessados nisso. Acho é que não querem ficar com o risco todo do lado deles, daí irão tentar arranjar parceiros de negócio que tornem a coisa aceitável aos acionistas deles.