A350 da JAL arde em Tóquio após colisão com Bombardier Dash 8-Q300

Um Airbus A350-900 da Japan Airlines (JAL), matrícula JA13XJ, colidiu nesta terça-feira, dia 2 de janeiro, com uma aeronave da Guarda Costeira japonesa, no Aeroporto Internacional de Haneda, em Tóquio, no momento da aterragem. Todos os 379 ocupantes do aparelho sobreviveram. O voo JL516 da JAL procedia de Sapporo. Segundo informações divulgadas pela plataforma de rastreio de aeronaves ‘Flightradar24’ o acidente ocorreu às 17h47m32s locais (08h47m32s UTC, mesma hora em Portugal).

As operações de resgate foram imediatamente iniciadas para garantir a segurança de todos os passageiros e tripulantes envolvidos. Todos os 367 passageiros, incluindo oito crianças, e 12 tripulantes do avião comercial japonês foram retirados da aeronave, num momento em que o fumo invadia a cabina e as chamas já envolviam a fuselagem do aparelho, que continuava a arder sobre a pista do aeroporto. Uma operação que decorreu com sucesso, para a qual contribuiu a observância de todas as regras previstas para estes casos, a disciplina dos passageiros e o trabalho de coordenação dos tripulantes.

Diversas testemunhas reportaram que as chamas foram vistas logo após a colisão e que os passageiros foram forçados a sair do avião através das mangas pneumáticas de evacuação de emergência.

Os vídeos e fotos disponíveis através das redes sociais mostram o impacto do acidente que é reportado de muito grave.

O avião da Guarda Costeira é um DHC Dash 8-300MPA, matrícula JA722A, que levava a bordo seis tripulantes. O piloto comandante foi retirado vivo, mas com ferimentos muito graves, tendo sido confirmada a morte dos restantes militares, que nas primeiras informações estavam dados como desaparecidos. Segundo dados oficias a aeronave preparava-se para descolar para a Base Aérea de Niigata, com suprimentos para os desalojados do terramoto que devastou anteontem a península de Noto, no norte do Japão.
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NewsAvia

Bombardier Dash 8 Q300 acidentado:

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Muito obrigado pela partilha. Realmente; assim à primeira vista, no que levou a isto, correu tudo mal… Mas, felizmente, depois, a diferença de se ter um país estruturado e geralmente culto fez-se sentir onde mais necessário era. O resto, o tempo esclarecerá. Eu compreendo que, se calhar, sem ter havido por lá um sismo de grandes dimensões horas antes, isto provavelmente não teria acontecido. Aconteceu, agora para a frente será o caminho. Tenha um bom ano!..

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